Após um período relaxante de férias, é comum notar que os cabelos podem não ter aproveitado o descanso da mesma maneira. Exposição ao sol, ao cloro da piscina e ao sal do mar podem causar danos significativos aos fios, deixando-os ressecados, quebradiços e sem vida.
A radiação UV do sol pode quebrar a proteína capilar, tornando o cabelo seco e quebradiço. A água do mar contém sal que desidrata os fios, enquanto o cloro da piscina pode remover os óleos naturais que protegem e hidratam o cabelo. O resultado combinado pode ser cabelos enfraquecidos, opacos e propensos a danos.
Para cuidar dos cabelos após as férias, é possível utilizar máscaras de cabelo nutritivas, cortar as pontas danificadas, usar produtos especificamente formulados para cabelos danificados pelo sol ou tratamentos com profissionais em salão de beleza, mas em alguns casos, a avaliação feita por um dermatologista é o melhor caminho para entender quais são os danos e recomendar o melhor protocolo de tratamento.
“Um dermatologista especialista na saúde do cabelo é capaz de fazer um diagnóstico preciso e indicar o tratamento adequado para restaurar a saúde e a vitalidade dos fios. Isso pode incluir recomendações de produtos específicos, procedimentos clínicos ou mudanças na rotina de cuidados. Além disso, problemas de cabelo podem ser um sinal de uma condição de saúde subjacente, e um dermatologista pode ajudar a identificar e tratar esses problemas. Portanto, consultar um dermatologista após as férias é um passo importante para garantir a saúde geral”, explica a dermatologista, especialista em tricologia, Paula Luz Stocco.
O papel de um dermatologista na recuperação da saúde capilar
O dermatologista é o médico especializado no diagnóstico e tratamento de doenças e condições da pele, cabelos e unhas. Na recuperação da saúde capilar, ele tem algumas responsabilidades importantes, como o diagnóstico: com ele é possível sinalizar uma variedade de condições que afetam a saúde capilar, como queda de cabelo, caspa, dermatite seborréica, alopecia areata, entre outros. Para isso, é feito um exame físico, levando em conta a história médica do paciente, e, se necessário, exames adicionais.
“Uso dois recursos que avaliam a qualidade do fio e do couro cabeludo, o FotoFinder, um aparelho não invasivo, com uma câmera de alta resolução, capaz de ampliar em até 20 vezes as superfícies analisadas, gerando uma visualização microscópica do couro cabeludo e dos fios de cabelo. A outra alternativa é o Hair Analyzer, um ultrassom que faz a análise da perda proteica de cada fio de cabelo do paciente. Com ele é possível quantificar quão danificado um fio de cabelo pode estar”, explica a dermatologista
Baseado nesse diagnóstico, a profissional recomenda o melhor tratamento. Isso pode incluir uma variedade de opções, como medicamentos tópicos, orais, injeções, procedimentos de luz ou laser, entre outros. Além disso, desempenha um papel importante no aconselhamento dos pacientes sobre como cuidar do cabelo adequadamente. Isso pode incluir recomendar produtos apropriados ou mudanças no estilo de vida, como uma dieta mais equilibrada, para melhorar a saúde do cabelo.
É muito importante ter os cuidados que normalmente são feitos em salão, como hidratação e nutrição. Entretanto, existem alguns protocolos mais aprofundados que só podem ser realizados em consultório por um dermatologista. E esse é um complemento aos tratamentos tradicionais do dia a dia.
“Um exemplo é o AOFIO, ele incorpora inibidores de radicais livres, reduzindo a oxidação dos fios em até 44%. Além de preservar e proteger a cor dos cabelos, o produto, disponível apenas na área médica, contém ativos que controlam as cargas eletrostáticas dos fios, mantendo a integridade da fibra capilar e reduzindo significativamente o frizz e volume. Com resultados cientificamente comprovados em até quatro semanas, o tratamento melhora em até 94% a qualidade do cabelo”, conclui Paula Luz Stocco.