Brasília – A entrega de um lote ou de uma casa em condomínio fechado costuma ser vista como o ponto final do trabalho das incorporadoras. Para a FGR Incorporações, empresa goiana que chegou a Brasília no ano passado, esse é apenas o início de um processo essencial: a consolidação de uma comunidade. Sem o apoio inicial, a tendência é que os vizinhos convivam pouco e que o espaço se limite a um conjunto de residências isoladas.
Eventos de integração, apoio durante a fase de construção e gestão temporária do condomínio têm se mostrado estratégias eficazes para aproximar moradores e garantir qualidade de vida desde os primeiros passos da ocupação.
Jeito Jardins de Viver
Em Brasília, a FGR Incorporações adota esse modelo em seus empreendimentos, com o condomínio Jardins Genebra, localizado na região Entre Lagos. Trata-se de um condomínio horizontal de luxo, com ampla estrutura de lazer, segurança 24 horas e áreas verdes integradas ao projeto. O empreendimento alia conforto, qualidade de vida e contato direto com a natureza.
Para Felipe Hermano, coordenador de Relacionamento com Clientes, o diferencial está no acompanhamento contínuo, que transforma empreendimentos em verdadeiras comunidades. “Enquanto muitas incorporadoras vendem um lote e encerram a relação, a FGR não vende simplesmente um produto. Ela vende um conceito de vida. Esse conceito precisa ser implantado, zelado, mantido e cultivado para que, de fato, se torne uma cultura”, explica.
Antes da entrega, a FGR também se envolve na programação estrutural e organizacional dos empreendimentos. Isso inclui a definição do custo operacional e a contratação de profissionais e empresas especializadas: gerentes, analistas financeiros e administrativos, fiscais de obras, arquitetos, equipes de manutenção e segurança, além de prestadores terceirizados nas áreas de paisagismo, vigilância, serviços gerais e portaria 24 horas.
“De seis meses a dois anos, participamos ativamente da gestão, consolidando o orçamento, direcionando os trabalhos de manutenção e promovendo eventos sociais. Esse acompanhamento acelera a formação de uma cultura comunitária que dificilmente surgiria sem essa parceria”, destaca o coordenador.
Eventos que aproximam proprietários
Entre as ações promovidas está o Arquitetando Jardins Genebra, que teve sua segunda edição no segundo semestre deste ano. O evento reuniu moradores, visitantes e famílias interessadas em construir, além de escritórios de arquitetura, construtoras e bancos parceiros. O objetivo foi oferecer orientações práticas sobre cada etapa da obra, que é do projeto ao financiamento, e, ao mesmo tempo, criar um espaço de convivência entre vizinhos.
Neste ano, o condomínio também realizou um arraiá e uma noite gastronômica com food trucks para proprietários e convidados. “O objetivo desses encontros é promover integração entre os moradores, fortalecer os vínculos de vizinhança e garantir uma convivência harmoniosa. Em condomínios de casas, isso é essencial: que os vizinhos se conheçam, criem laços e possam usufruir de momentos de lazer sem precisar sair de casa”, afirma Felipe.
Consolidação acelerada
Entregue em maio de 2024, o Jardins Genebra já apresenta resultados concretos do modelo de acompanhamento. Em julho deste ano, o condomínio registrava 58 projetos aprovados, 27 obras em andamento, quatro casas prontas e algumas famílias já morando no local. Além da ocupação acelerada, a programação de atividades sociais e técnicas oferecidas pela FGR tem contribuído para transformar o espaço em uma comunidade estruturada.
Para Felipe, cada empreendimento possui características próprias, mas a lógica é a mesma: caminhar lado a lado com os moradores para garantir qualidade de vida. “Esse acompanhamento, esse relacionamento com o cliente, faz com que a gente consiga estabelecer uma cultura própria: um jeito de vida diferente, que chamamos de Jeito Jardins de Viver”, resume.