Na última semana, os organizadores do projeto MUTA realizaram o pré-lançamento da edição de 2025, que terá novas experiências ao público, mais dias de programação, conexão entre territórios criativos do Distrito Federal e ações que transitam entre arte urbana, gastronomia, design e intervenções culturais. O anúncio foi feito no dia 8/5, no Galpão Design, onde aconteceu, também, o coquetel de entrega de certificados aos participantes da primeira edição no ano passado.
Realizado em parceria com o Galpão Design, Acervo Mobília e Revista Traços, o MUTA surgiu com a proposta de descentralizar o circuito artístico e valorizar a produção cultural genuinamente local, reunindo artistas, designers, coletivos e criativos de diversas Regiões Administrativas do DF. “É uma forma de homenagear e reconhecer cada trabalho que compôs a primeira edição do MUTA. A ideia é construir pontes e abrir novos espaços para a arte circular e alcançar diferentes públicos”, afirma Luciana Canalli, arquiteta e diretora geral do projeto.
Durante o evento, foi inaugurada a mostra “Raízes, Pontes e Conexões”, com curadoria de Hugo Pereira e Cris Akani. Para Hugo, a ocupação da Galeria simboliza o compromisso do projeto com a inclusão e diversidade. “A curadoria buscou trazer artistas de fora do Plano Piloto, valorizando vozes e expressões de outras regiões do DF”, destaca.
Entre os artistas homenageados, Gu da Cei– nome importante da cena artística local – destacou que o projeto “é uma forma de viabilizar que o trabalho artístico circule. O MUTA cria conexões entre diferentes linguagens e públicos, promovendo uma arte expandida, que é a arte em que acredito”, afirma. Segundo ele, o cenário cultural ainda carece de espaços autônomos e descentralizados, e o MUTA cumpre esse papel ao dinamizar o circuito e tornar a arte mais acessível.
