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“Quem Canta Um Ponto Inventa Um Conto” – Série do DF fala da ancestralidade do povo brasileiro

Em junho, será lançada na Eco Feira do Mercado Sul uma série audiovisual gravada no DF. “Quem canta um ponto inventa um conto” é composta por três episódios que utilizam a linguagem do circo e do teatro popular, para contar histórias com inspiração na ancestralidade do povo brasileiro.

Por inovabr
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“Quem Canta Um Ponto Inventa Um Conto” – Série do DF fala da ancestralidade do povo brasileiro

A sociedade brasileira é formada por uma diversidade grande de povos com características, costumes e culturas diferentes. Muitos de nós, no entanto, não temos acesso às linhagens destes povos que formaram nossas famílias. Como saber para onde vamos se não sabemos de quem, nem de onde viemos? A falta de informação e o apagamento dessas histórias resultam em preconceitos com pessoas, culturas e histórias que compõem o povo brasileiro, que se revelam de muitas formas, inclusive por meio do racismo religioso.

O projeto consiste em trazer músicas presentes em tradições populares como os maracatus, terreiros e sambas de roda, como fonte de inspiração para a contação de histórias relacionadas com a vida e a ancestralidade dos brincantes em cena.

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Entidades consideradas sagradas em manifestações brasileiras como caboclos, erês e ciganos são também povos que compõem a identidade atual e a ancestralidade brasileira. Da mesma forma, as músicas cantadas e tocadas nos terreiros para estas entidades – os pontos – que são, muitas vezes, estereotipadas como “macumba”, são também musicalidades amplamente presentes na cultura e no cotidiano popular nacional.

Com o intuito de costurar essas histórias, torná-las conhecidas e valorizar as raízes originárias de nossas identidades foram produzidos três episódios de uma série voltada ao público infanto-juvenil. Cada episódio aborda um ponto e uma história inspirada nesses ancestrais por meio da linguagem da palhaçaria, bonecos, acrobacia aérea, brinquedos populares, músicas e outros elementos.

O projeto é protagonizado por artistas periféricos e tem no grupo de brincantes mãe e filho, Bruna Luiza e Bento Araújo. Seguindo as tradições das famílias circenses, vivenciam juntos as gravações e enaltecem a importância do brincar como filosofia de vida. Bento (10 anos), Palhaço Borboleta Frita, nome em homenagem ao Mestre Mandioca Frita com quem convive desde os cinco anos, contracena no episódio com o próprio mestre. A participação de Luciana Meireles, brincante e atriz periférica, para compor um dos episódios é uma forma de enriquecer o conteúdo e fomentar ainda mais a cadeia cultural fora do centro do Distrito Federal.

COMO ASSISTIR À SÉRIE

Lançamento na EcoFeira do Mercado Sul no dia 15 de junho

Confira também as atualizações sobre a série no canal do YouTube da Cia Rosarianas

Youtube: https://www.youtube.com/channel/UC94k7j0IRLUKtX0AOLL1Hrw

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