A Moderna reforça o protagonismo indígena na literatura infantojuvenil brasileira com quatro lançamentos de grandes nomes que representam a diversidade dos povos originários brasileiros. As obras são dos mais variados gêneros literários: poesia, conto e até ensaios e autobiografia para encantar crianças e adolescentes com narrativas que resgatam valores ancestrais e celebram o respeito à natureza e à diversidade humana.
Com participação crescente no mercado editorial brasileiro, autores indígenas como Daniel Muduruku, Cristino Wapichana, Ademario Ribeiro Payayá e Tiago Hakiy, acompanhados de ilustradores como Alexandra Krenak e Charles Macuxi, levam a cultura originária de nosso país para populações muito distantes da realidade das aldeias. Obras de primorosa qualidade gráfica e literária aproximam os leitores de uma realidade essencialmente nacional e única, e mostram que a identidade de uma nação é construída pela integração das diferenças e união do sentimento comum de amor à terra.
Em Estações, Daniel Munduruku usa a poesia para mostrar a relação entre o ser humano e a natureza. O autor proporciona uma viagem pelas estações do ano assim como pelas fases da vida (da infância a velhice) com o uso de versos simples e encantadores para crianças nas primeiras fases de construção do processo de leitura. Os fenômenos da natureza observados em cada época do ano são oportunidades para mostrar que todos somos, ou poderíamos ser, gente-natureza.
Nascido no Pará, Daniel Munduruku é um dos principais autores indígenas do Brasil. Filho do povo Munduruku é formado em Filosofia, com licenciatura em História e Psicologia. Tem 65 livros publicados que valorizam o papel da cultura indígena na formação da sociedade brasileira.
Estações é ricamente ilustrado por Marilda Castanha, artista consagrada internacionalmente. Já foi vencedora do Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, principal láurea literária do Brasil, e do Purple Islands, do Nami Concours, na Coreia do Sul. A arte de Marilda não só complementa como completa os versos de Munduruku em uma experiência imaginativa única.
Ficha técnica
Estações
Coleção: Girassol
Autor: Daniel Munduruku
Ilustrações: Marilda Castanha
Faixa etária: a partir de 07 anos
40 páginas
Terra, rio e guerra: a sina de curumim
A guerra nunca é uma boa notícia. E ela se torna ainda mais ameaçadora sob o olhar de um pequeno curumim que vê sua aldeia ameaçada por um conflito que ele não consegue entender. E será que alguém consegue? Terra, rio e guerra: a sina de curumim é escrito por Cristino Wapichana e traz uma história de fuga e medo, mas também de esperança e recomeço. O autor aborda, com sensibilidade, questões que mostram o valor da humanidade e a importância do diálogo para uma vivência de paz.
Cristino Wapichana é escritor, músico, compositor, cineasta e contador de histórias. Com frequência usa sua familiaridade musical para transmitir saberes e heranças dos povos originários por meio da literatura. Já conquistou a Estrela de Prata do Prêmio Peter Pan, do International Board on Books for Young People (IBBY). Em 2021, teve livros de sua autoria selecionados para o Clube de Leitura da ONU.
Terra, rio e guerra: a sina de curumim é ilustrado pelo também indígena Charles Gabriel, mais conhecido como Charles Macuxi. Nascido na comunidade Maturuca, em Roraima, Charles é professor e artista plástico. Toda sua arte é inspirada pela realidade e cultura dos povos originários. No livro de Cristino Wapichana, Macuxi cria as ilustrações com canetas posca, cuja tinta tem um alto grau de aderência no papel e usa uma técnica que em algumas partes remete ao pontilhismo.
Ficha técnica
Terra, rio e guerra: a sina de curumim
Coleção Girassol
Autor: Cristino Wapichana
Ilustrações: Charles Macuxi
Faixa etária A partir de 08 anos
48 páginas
Poemas para curumins e cunhantãs
Em Poemas para curumins e cunhantãs, Tiago Hakiy faz um passeio pela poesia para apresentar as belezas amazônicas para meninos e meninas. Por meio de versos divertidos e ritmados, as crianças são apresentadas à diversidade da fauna e da flora brasileira, em uma leitura delicada que desperta a sensibilidade do leitor diante das maravilhas da natureza. O livro tem apresentação de Daniel Munduruku que, mais uma vez, valoriza a importância da conexão do homem com a natureza.
Tiago Hakiy é poeta e contador de histórias tradicionais indígenas, com 14 obras publicadas. Nasceu no município de Barreirinha, no coração da floresta amazônica. Foi um dos fundadores e o primeiro presidente do Clube Literário do Amazonas.
Poemas para curumins e cunhantãs tem ilustrações de Alexandra Tupi Krenak, artista plástica indígena e especialista em grafismos corporais. Alexandra também é pesquisadora e educadora independente da cultura indígena brasileira. Desde criança foi influenciada pelas tradições indígenas de suas duas avós, o que se traduz na sua arte em trabalhos por todo o Brasil.
Ficha técnica
Poemas para curumins e cunhantãs
Coleção Girassol
Autor: Tiago Hakiy
Ilustrações: Alexandra Krenak
Faixa etária: a partir de 06 anos
48 páginas
Os Indígenas, a Mãe Terra e o Bem Viver
Os Indígenas, a Mãe Terra e o Bem Viver, de Ademario Ribeiro Payayá, reúne diferentes gêneros literários para homenagear a sua relação pessoal com a terra em que nasceu e as pessoas com quem conviveu. A obra traz reflexões sobre os povos originários brasileiros, com destaque para as diferentes de culturas e costumes. Contudo, também aponta algo comum entre todos os povos indígenas: a união na defesa e a conexão com a Mãe Terra, além da celebração da vida, com o simples objetivo de Bem Viver em paz e em segurança.
Ademario Ribeiro Payayá é escritor, poeta, teatrólogo, diretor de teatro, mestre e doutorando em Ciências da Educação. Escreve em português e línguas ancestrais como guarani, patxohã, kiriri e tupi. Dedica grande parte de seu trabalho à divulgação e multiplicação do conhecimento sobre os povos indígenas brasileiros e ao combate a preconceitos e estereótipos.
Os Indígenas, a Mãe Terra e o Bem Viver é ilustrado por Mauricio Negro, escritor, designer pesquisador e gestor de projetos ligados a temas ambientais e da cultura tradicional. Já recebeu diversos prêmios no Brasil e no mundo, como oito selos do Clube de Leitura ODS da ONU, Prêmio Jabuti, Prêmio Ages Infantil, além de premiações em países como Alemanha, Coreia do Sul, China e Japão.
Ficha Técnica
Os Indígenas, a Mãe Terra e o Bem Viver
Coleção Veredas
Autor: Ademario Ribeiro Payayá
Ilustrações: Maurício Negro
Faixa etária: a partir de 12 anos
64 páginas
Sobre a Editora Moderna
A Moderna atua há mais de 50 anos com o compromisso de educar para um mundo em constante movimento. Uma empresa que sempre se renova para atender às demandas reais da educação pública, trabalhando permanentemente para levar a professores, gestores e alunos uma proposta educacional efetiva e alinhada com as necessidades do país. A empresa é líder no Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD).
Os autores e especialistas conhecem profundamente a realidade da escola brasileira e suas particularidades regionais. O conteúdo que levamos todos os anos a milhões de estudantes, produzido por uma equipe dedicada exclusivamente ao desenvolvimento da educação pública, é baseado em conhecimento, pesquisa e inovação.
A Moderna é parte do Grupo Santillana, empresa educativa líder em conhecimento, inovação e tecnologia educacional na América Latina. Com presença em 19 países, a companhia tem um forte compromisso com a agenda da sustentabilidade e tem o propósito de contribuir para uma sociedade inclusiva, diversa e equitativa.