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Terapia Neural

Saiba mais sobre essa prática complementar que tem ajudado a curar pessoas

Por inovabr
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Terapia Neural

Você já ouviu falar em Terapia Neural? Sabe para quê esta prática serve e quem pode usá-la? A terapeuta integrativa – que também é dentista e educadora física -, Luciana Tokarski, dá mais detalhes sobre o assunto. Ela conta que seu interesse para saber mais sobre a terapia começou em 2014, quando ela sofreu um acidente; e, como consequência, tinha dores horríveis na região lombar. Quatro anos depois, ela iniciou um curso de formação em Terapia Neural, onde resolveu fazer o uso da mesma para que pudesse amenizar sua dor.

“Terapia Neural é uma prática integrativa descoberta por dois irmãos médicos: Walter e Ferdinand Huneke, em 1920. A descoberta foi acidental. Eles fizeram uma injeção com Procaina – que é um anestésico local, usado em pontos, como cicatrizes – e observaram que, com esta aplicação, aliviavam dores. Eles começaram a chamar este ponto de aplicação de campos interferentes. No caso, eu tive muito sucesso no meu tratamento pessoal; então, passei a indicar essa técnica para meus pacientes também”, afirma Luciana Tokarski.

Segundo ela, o ser humano é único; e, cada um guarda suas dores físicas e emocionais, que podem ser manifestadas de diferentes formas.

“Quando fazemos a história de vida ou uma anamnese humanizada e individualizada, entendemos um pouco do paciente e o que pode estar causando a sua enfermidade. Assim, podemos analisar possíveis pontos de interferentes para fazer a aplicação. Outra dúvida muito frequente é o nome: a terapia neural não é geralmente o tratamento dos nervos. No entanto, o sistema nervoso, especialmente o sistema nervoso autônomo, está muito envolvido. Essa terapia ajuda nos tratamentos de processos álgicos, inflamatórios, irritativos, degenerativos, entre outros”, comentou a terapeuta integrativa.

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Ela enfatiza que as terapias sempre complementam os tratamentos. E que, a Terapia Neural, em especial, é uma ferramenta valiosíssima para ajudar a promover a cura das pessoas. De acordo com Luciana Tokarski, profissionais das mais diversas áreas da saúde fazem o uso desta técnica e eles têm tido resultados muito satisfatórios. E, com ela não é diferente.

“No meu dia-a-dia, os resultados são observados; e isto dá qualidade de vida e também melhora nas dores dos meus pacientes e até de animais, que também vem sendo beneficiados com essa terapia”, disse.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Terapia Neural (IBTN), a prática tem resultados para tratamento de dores crônicas e agudas, alergias, fadiga crônica, mas pode ser utilizada como tratamento complementar de qualquer tipo de doença, auxiliando na melhora dos sintomas, reduzindo a necessidade de uso de medicamentos e de efeitos adversos.

Veja para quem e quais são as situações onde essa terapia é indicada, segundo o IBTN: distúrbios funcionais, degenerativos e/ou inflamatórios do sistema musculoesquelético; qualquer dor pós-traumática ou pós-cirúrgica, associada ou não a perda funcional; dor de cabeça e dor facial (enxaqueca, cefaleia tensional, cefaleia em salvas, nevralgia do trigêmeo, sinusite crônica); distúrbios circulatórios, como doença de Raynaud, angiopatia diabética, doença de Menière; dor pélvica crônica (cistite crônica, prostatite crônica); certas doenças autoimunes; e distúrbios funcionais dos órgãos internos (por exemplo, síndrome do intestino irritável).

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