Há uma verdade inquestionável: não há nada melhor na vida do que “mãe”.
Quando ela está por perto, sentimos aquela sensação de proteção, de acolhimento, de que nada de errado pode acontecer naquele instante. Você pode ser uma criança ou um adulto de 40 anos. O fato é que mãe é mãe e ela traz, sempre, aquela sensação de acalento.
Lembro do cheiro e da textura macia da pele da Dra Verônica, vulgo Dona Vevé, minha mãe. Me recordo das cartinhas com declaração de amor que eu a escrevia. Ela agradecia com um beijo e as guardava dentro de seus robustos livros de medicina.
Como é curioso ver que hoje os papeis se inverteram e sem que eu tivesse contado essas histórias aos meus filhos, eles repetem a dose e também me dão cartinhas de amor – que, é claro guardo dentro dos meus livros (que não são de medicina, mas de preces espíritas).
Quando nos tornamos mães, é mágico, encantador, nos tornarmos “a melhor coisa da vida” de alguém.
Ser mãe não é tarefa fácil. Mas Deus é tão perfeito, que antes de nos atribuir a tarefa mais difícil da nossa vida, germina dentro de nós um amor descomunal – até então, desconhecido. E, eu como mãe de quatro filhos, posso dizer: é muito louco, como podemos amar cada filho, de maneira única, mas com um amor absurdamente especial.
Cada filho tem o seu jeito, que o faz especial e admirável. E cada filho carrega uma história única, particular, essencial na construção de nós mães, mulheres e seres espirituais.
Perfeita? Eu, Marina, estou longe de ser. Mas prometo fazer jus ao título de “melhor ‘coisa’ do mundo. Entregando o toque mais suave, o abraço mais acolhedor, o pedido de “desculpas” mais verdadeiro e a amizade mais honesta do mundo. Amo vocês, meus filhos. Amo você, Mãe!